Auckland

A Nova Zelândia é considerada o país mais seguro do mundo pra se viver e o terceiro país que mais oferece qualidade de vida aos seus habitantes.
O nome maori da Nova Zelândia é Aotearoa, que significa Terra da grande nuvem branca, e por incrível que pareça tem sempre uma grande nuvem no céu e nessa época está amanhecendo frio pra caramba...aí sai o sol brilhante, mas com vento de deixar as bochechas vermelhas...aí garoa e começa a esfriar de novo.




















Auckland é o nome da maior cidade da Nova Zelândia e minha atual moradia.. Embora a capital do país seja Wellington, Auckland é maior em extensão e em número de habitantes. Aqui vivem cerca de 1,4 milhão de pessoas (se a gente comparar com os 19 milhões da cidade de São Paulo, heim).

Auckland foi assentada sobre 50 vulcões extintos e existe um parque gigante (O Parque Domain) que está assentado em cima de um vulcão (aquele museu que eu fui fica dentro deste parque) e vc sobe, sobe, sobe e vê a cidade toda lá de cima.

Os bairros são somente residenciais, tranquilos e silenciosos. Neste sábado acordei e fiquei ouvindo somente o barulho das gaivotas na praia.
Os grandes prédios estão situados somente no centro da cidade, as ruas e avenidas são largas e todos os semáforos tem três fases. Os semáforos também emitem sinais sonoros avisando quando estão fechados para os pedestres, e quando já é possível atravessar, ele emite um sinal mais forte...para auxiliar os ceguinhos. E todas as guias das esquinas são rebaixadas para os cadeirantes.

O caixa eletrônico fica assim, na calçada, e a minha amiga Rosângela pensa que ainda tem algum dinheiro depois dessa viagem.



O esporte preferido daqui é o rugbi e o país sediará a copa do mundo do rugbi agora em 2011. O time daqui são os famosos All Blacks e o povo vibra como nós em relação ao futebol. Eles também gostam de competições de barcos a vela e de corrida de cães e cavalos. (passa toda hora na tv...aaffffeeeee...)
É possível aos finais de semana, ver o mar lotado de barcos a vela na praia de Mission Bay, que é a mais badalada em Auckland. (Foi lá que eu estive hoje, olhando as corridas e tomando um sorvete suíço que é famoso aqui pela sua casquinha sempre fresca pq eles assam na hora...que cheirinho....)

 Não sei dá pra perceber pela foto, mas dá pra ver a diferença de cor na água. Perto da praia, a água bem verdinha, depois uam faixa escura já mudando para o azul.

Radical demais pra você?

A nova Zelândia é considerada o país dos esportes radicais. Pra todo lugar que você for vai ter alguma coisa radical pra você fazer, como por exemplo, saltos de parapente em todas as praias, saltos de páraquedas, surf, (ontem vi três velhinos em pé numa prancha mais grossa e remando...não sei o nome desse esporte), competições de barcos a vela você acompanha sentada na mureta das praias perto do centro da cidade, etc.
No meio da cidade existem duas possibilidades pra você fazer saltos radicais de Bangee Jump.Uma dessas possibilidades é Harbor Bridge, uma ponte que passa por cima do mar pra unir dois grandes pedaços de terra e que você pode saltar com o oceano te esperando lá embaixo.

E o outro ponto é no cartão postal de Auckland: A Skytower. Uma torre gigantesca de 60 andares da onde você pode apreciar uma vista da cidade inteira em 360 graus e também fazer um salto radical em pleno centro da cidade.
E também você consegue enxergar a torre de qualquer ponto que você esteja.

Só que na skytower, você não salta somente seguro pelo pá como o bangee jump tradicional, e sim preso por cima...você desce meio em pé, meio deitado.









Como eu não nasci com culhões, ainda não tive coragem de fazer um salto. Quem sabe até o dia de ir embora eu vire macha e me arrisque. Mas para os menos corajosos, a sky tower oferece uma outra atração: andar numas plataformas de ferro ao redor de toda a torre. Você acha que é menos pior???

                      

Eu só subi pra dar uma espiada na vista mesmo, e já no elevador passei mal, porque entre os andares tem vidros pra você sentir a altura e velocidade que o elevador está subindo.
Mas a vista.....ahhhhhh a vista....a vista compensa. Que maravilha você ver que está numa ilha!!! Você olha pra todos os lados e vê outras ilhas próximas, e vê o mar sem fim...o oceano profundo...o sol brilhando na água...e percebe a grandeza do mundo...e a perfeição da natureza....e sente Deus em tudo....e aí....chorei!!
Mas mesmo com a vista embaçada cliquei tudo pra deixar vocês com muita vontade de ver tudo isso aqui.
São só duas semanas, mas saibam que a minha saudade só é comparável a este oceano que se estende a minha frente.

Domingo Animal!!!

Continuando sobre o fim de semana.
No domingo de manhã fui ao zoológico. Paguei a exorbitância de 20 dólares, o equivalente a 45,00 reais mais ou menos e achei meio carinho. Mas depois eu entendi o porque. Os animais são lindos, fortes e bem tratados. Muito limpos e enormes também.
O lugar também é muito bonito, quase não tem ferros e concretos, os ambientes são cuidados para parecer o mais natural possível e a gente consegue ver os animais bem de perto. Algumas espécies ficam até soltas em determinados espacos, como os cangurus e avestruzes.
O canguru foi um pouco decepcionante pra mim, porque os que estão no zoológico são de uma espécie menor e eu queria ver um grandão como o do filme Canguru Jack.
Tem também uma parte especial no zoológico que é a casa do Kiwi....o passarinho...lembram?? Como ele é um animal noturno, o ambiente é de escuridão total, é difícil até andar lá dentro. Não é permitido tirar foto com flash, então as que eu tirei infelizmente não dá pra ver nada. É um bicho muito engraçado, porque ele é gordinho que nem uma bolinha, então parece que ele faz um esforço pra se equilibrar nas duas perninhas. O bico é tão comprido e fino e a aparência toda é tão desproporcional que chega a ser engraçado. Ahhh...e ele anda pulando, então imaginem a cena.
Mas fiquei maravilhada com a proximidade com que eu pude ver os tigres...separados apenas pelo vidro, e com os leões, que no zoológico de São Paulo nunca consegui ver tão perto, também o hipopótamo que saia da água toda hora...rinocerontes...girafas...enfim...Eu gosto é dos Big 5. Eu gosto de animais grandes e sou apaixonada pelos felinos. Enquanto eu nao posso fazer um safári na África, eu vou me contentando em conhecer o zoológico de outros paises mesmo.

A seguir acompanhe as cenas do próximo capítulo: SKYTOWER

Uma tarde no museu

Ainda no sábado fomos ao museu de Auckland. Um prédio gigante, quadradão, dividido em três andares.
No primeiro andar você encontra objetos e informações da época da colonização inglesa (a rainha Elizabeth também é soberana da Nova Zelândia e o presidente do país é seu representante) e como até hoje o país sofre influência da Inglaterra em vários costumes como o gosto pelo rugbi, corrida de cavalos e críquete. Competições desses esportes passam todo dia na televisão.
O que por sua vez é um gigantesco contraste com a cultura Maori, também presente neste mesmo andar do prédio e em toda a cidade. O povo Maori, primeiros colonizadores da Nova Zelândia, são de origem polinésia, então é comum você encontrar na rua pessoas super galegas com olhos azuis e outras com a pele mais morena e olhos mais puxados.


Casa Maori

Canoa gigante que transportava cerca de 100 guerreiros maoris.














No segundo andar você encontra informações, fotos e espécies de toda a fauna que é composta em sua maioria por pássaros, inclusive o animal símbolo do país, o Kiwi, bem semelhante à fruta aliás, por que sua penugem é marronzinha e curtinha....parece uma bolinha, é um pássaro de hábitos noturnos, tem um bico enorme e não voa.







Também neste andar você aprende sobre os vulcões da Nova Zelandia, como o país foi se transformando ao longo dos anos devido a atividade vulcânica e como o paíus está preparado para os cerca de 20 tremores que acontecem por ano.

Inclusive passamos pela experiência de sentir um leve terremoto. Tem uma casa toda mobiliada com uma janela imensa que simula uma vista de uma casa de praia e que você vê em uma imagem computadorizada um vulcão entrando em atividade dentro do mar. E de repente você sente o tremor. A sensação que eu tive é que o chão sumiu dos meus pés...o chão andou, sei lá...é estranho.



















E enfim, no último andar, você aprende sobre as guerras que ocorreram quando os ingleses chegaram para dominar o país e entraram em conflito com os maoris. Armas de fogo contra flechas. E também sobre as guerras mundiais e todos os demais conflitos que envolveram o país ao longo dos anos.
Hoje não existe maoris puros devido ao relacionamento entre os povos, mas ainda existem maoris, mesmo misturados, que vivem em grandes fazendas e vivem de acordo com as antigas tradições, como por exemplo o hangi, que é uma maneira decozinhar os alimentos dentro da terra, com pedra quentes embaixo. Fora que por toda a cidade você lê nomes maoris como por exemplo as praias de kohimarama e murawai.

Murawai beach

Hello galera....meu primeiro fim de semana foi agitado. Pegamos a estrada durante 1 hora de carro para o norte de Auckland para conhecer a maravilhosa praia Murawai Bay.
Saindo da cidade  você percebe o quanto a Nova Zelândia é um país basicamente agrário,  pois existem muitos campos cultivados, o que deixa a paisagem mais linda ainda em contraste com o azul do oceano.
O país é produtor de Kiwi (kiwi gold...amarelinho por dentro, diferente do nosso, mas que ainda não comi), e uva. Passamos por diversas vinículas também, já que o país é considerados um dos melhores produtores de sauvignon blanc, uva de vinho branco.Também passamos por muitos pastos lotados de ovelhas, uma carne muito consumida aqui e eles também exportam muita lã.
Chegando no local da praia, tem um morro com diversos pontos de observação ao longo da subida. No primeiro deles já perdi o fôlego....não pela subida gente...mas pelo visual fantástico que me esperava. Quase enlouqueci, praia de cinema. Pena que estava frio (eu na praia usando blusa, bota e cachecol...rsrsr).
Um lugar tão preservado que até parece ser selvagem. Você consegue ver uns pássaros imensos dando rasantes na água e pouquíssimas pessoas pescando nas rochas, se arriscando em tomar um banho gelado com as imensas ondas que quebram no local.
Pena que não é verão, pois me me informaram que nesta estação o sol é de rachar, então tomar um banho nesta paisagem deve ser extasiante (sem esquecer que a Nova Zelândia é o país que está mais perto do buraco na camada de ozônio...então dá-lhe protetor 60)

Durante toda a subida pra chegar até a praia tem esses deques de observação.
Você consegue ver a paisagem por vários ângulos

Imagina o contraste de todo esse verde com o azul do mar.

Depois de conhecer essa maravilha de lugar, voltamos para Auckland no Centro da cidade e fomos conhecer o mercado de peixe. Aqui se come muito tudo que vem do mar...e tudo fresquinho. Comemos peixe com batata frita praticamente na beira do mar. Fora a quantidade de peixes e frutos do mar diferentes que eu vi, como por exemplo esses mariscos que só nos mares aqui da Nova Zelândia tem essa coloração esverdeada. Não é Yana?? Minha bióloga favotita!!!

ÉEEE ....Keila também é cultura!!

Para aqueles que aguardam novas notícias e histórias do Takashi...meu amigo sushi...estou preparando um post com várias fotos das roupas que ele usa.

Coming Soon!!!!